Prefácio: Depois de Júlio todos os governantes de Roma passaram a ser césares, e “césar” – na forma de kaiser, czar, etc – tornou-se nome genérico, como um dia Cristiano Ronaldo também será.
Todas as boas equipas de futebol têm o seu Ronaldo de uma forma ou outra. São os jogadores que galvanizam os onze em campo com a própria energia inesgotável e empenho. Saltando das quatro linhas para o campo político Marcelo Rebelo de Sousa é “o” CR7 do momento.
Pelo que este apontamento é um caso claro de “bemdicência”, não esperem dele detalhes picantes ou picardias.
Capitulo I
O Presidente português dedicou as suas primeiras horas de estadia em Berlim para se encontrar com a comunidade portuguesa.
Numa recepção muito bem disposta, classuda mas sem formalismos, organizada pelos Embaixadores João Mira Gomes ( Berlim) e Graça Mira Gomes (Viena) uma centena de convidados puderam ver e tocar Marcelo Rebelo de Sousa.
Faço aqui um parêntesis. O jantar estava magnífico como é habitual nestas ocasiões, menos habitual é ver o casal de Embaixadores chamar o pessoal de cozinha, pedir um aplauso para eles e ainda os apresentar ao Presidente. Um momento com muita, muita classe.
Capitulo II
E o Presidente perguntam vocês ? Mostrou-se do seu lado de chocolate, ouvindo atentamente quem a ele se dirigiu, disponibilizando-se para tirar um número de selfies e fotografias que daria, se traduzido em euros, para equilibrar as contas públicas portuguesas. E tem muita paciência, até para repetir fotografias quando um dos fotografados está de olhos fechados.
Marcelo fez uma curta intervenção onde mostrou que conhece bem os portugueses residentes em Berlim e que é um comunicador nato, que parece estar a falar para cada um dos presentes.
Foi muito bom reencontrar o ainda Embaixador português em Maputo, José Augusto Duarte, e poder conversar sobre a situação em Moçambique e as delícias dos museus berlinenses.
Há muito que não me divertia tanto numa recepção. Vivam os afectos. Que tanta falta fazem.