Há os que têm o direito a água potável, segurança, educação e a uma vida com dignidade. E há os outros que podem ser reenviados para zonas de guerra, de desespero.
Há os que nasceram no lado certo da geografia e que os sonham com a celebração do serem gente, terem chão e merecerem céu.
Há os que têm um chão feito para o futuro e há os que não pisam o chão, são pisados por ele.
Dos dois lados há olhares com medo. E há-os com com a esperança legítima e ingénua de que é possível mudar um pouco o mundo, que é possível sermos humanos.