Sem a minha Mami a minha vida, entre outras coisas, seria uma impossibilidade logística. É uma mãe fantástica e uma avó muito cool (Matilde dixit), mas tem um pequenino defeito: a teimosia. Pois bem, na lista de recomendações que deixei antes de viajar para Timor constava a alínea 23 “não tocar em podões, nem em nenhum tipo de objectos cortantes que possam causar danos irreversíveis no jardim”. É que a minha Mami, benza-a-Deus, tem talento para imensa coisa, porém é a pior jardineira que conheço. Planta na mão dela é como salário na mão do Vítor Gaspar, reduz-se, com sorte, ao tronco ou ao caule. “Tinha ali uns galhos secos”, é o mantra dela. Ohmmmm. Hoje ao passar revista às minhas árvores e roseiras fiquei à beira da apoplexia. Ramos e ramos evaporaram-se num passo de mágica, perdão de podão, deixando buracos irreparáveis que competem com os das escavações arqueológicas da Klecks. “Assim respira melhor”.
Eu não queria ser ingrata, adoro a minha mãe – que está neste momento a arrumar as bicicletas das netas – mas se souberem de curso de jardinagem para jovens de setenta anos ou me puderem indicar bonsais resistentes (muito resistentes, muitooooooo), esta vossa amiga agradece. Agora é melhor deixar o iPhone depressa porque a minha Mami está sozinha no jardim. Helppppp!
Hahahaha
Uma vez andei a ajudar num jardim.
– Senhor juíz, foi só uma vez! 😉
GostarGostar
Cursos podem ajudar mas sem “feeling”… é difícil 🙂
Ao menos eu, cá em casa, oiço sempre dizer que as minhas mãos curam as plantas que toco 🙂
E sem cursos!
GostarGostar
Luís não quer passar por aqui ;)? A propósito, as suas fotografias das tulipas estão fantásticas. Deve ser uma sensação única sobrevoar aqueles campos que mais parecem pinturas.
GostarGostar
Foi realmente uma grande aventura ter sobrevoado os campos de tulipas 🙂
GostarGostar
Pobre Helena, compreendo o desespero…
GostarGostar
É mesmo desespero 😦 o que vale à minha Mami é ela ser uma querida.
GostarGostar