Noutras partes de África podem ser uma praga, no Uganda são uma Delikatesse.
Em Kampala, nesta altura do ano toda a gente corre atrás deles. Quem os apanha pode ganhar num dia, o que outros ganham em meses. É a época dos “Nsenene”, os Homorochoryphus nitidulus, para os não zoólogos, gafanhotos, que caem sobre a cidade como um cobertor alado. É uma verdadeira festa, quase um Natal antecipado. Para um europeu esta especialidade ugandesa pode causar algum cepticismo, que se esvanece rapidamente depois de os provar. Sabem a uma mescla de batata frita e camarão. E são uma fonte de pura proteína. Há várias formas de os preparar. Primeiro arrancam-se-lhes as asas e as pernas, depois faz-se um refogado com cebola e alho, acrescenta-se-lhe água, sal e os gafanhotos, deixa-se cozer dez minutos e em seguida vão ao forno para ficarem estaladiços. Nos semáforos de Kampala vendem-se simplesmente fritos, em doses que custam 5000 Schillings, quase dois euros.
E estranho? É, mas o consolo mais barato da humanidade é a comida. E nós que comemos caracóis não temos o direito de franzir a testa.
Oi Helena!
Com certeza não temos mesmo o direito de dizer nada! Aliás, eu, particularmente, adoraria provar os tais gafanhotos, com certeza! Adoro estas comidas exóticas, rsrsrs. Se tem gente que come, porque não posso comer também? Adorei esse post!
Beijos
Carla
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E queijo Gorgonzola, então?
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Adoro Gorgonzola e queijos mal cheirosos em geral.
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