Adoro o Natal. O perfume da canela e do cravinho. As rabanadas quentinhas, os sonhos e bolinhos de abóbora da minha mãe. As bolachas feitas pelas miúdas. Gosto de ver a casa cheia de brilhos. A árvore enfeitada e a neve lá fora. Os cartões manuscritos de quem não se rendeu ao email.
E os presépios. Os meus presépios, cada um com a sua história. O de Belém, o de Moçambique, o português, todos na sala, o madrileno no quarto da mais nova e o alemão no da mais velha.
No Natal a casa fica mais cheia do que o costume – e acreditem há sempre uma ou duas, ou mais, amigas das filhas a dormir cá. Esticam-se as horas livres para jogar ao monopólio e ao uno. E para desafinar ( eu) ao desafio no SingStar. As músicas infantis – In der Weihnachtsbäckerei, Wann kommst du Weihnachtsmann? – ecoam por toda casa. Das prateleiras saem as histórias de Natal “clássicas” acompanhadas por chocolate quente e ternuras.
Que bom que ainda faltam 22 dias para o Natal.
PS- Para quem gosta destas coisas, passe por este blog