Gosto de estações de comboios. De malas revelando pedaços da sua vida. De encontros, reencontros e adeuses. A linha de comboio une as pontas à história. Ou desata-as. Pelo meio atravessa, invisível, o mundo interior dos que partem e dos que ficam.
Apaixonei-me em Maputo. Por um edíficio. A centenária estação dos Caminhos de Ferro de Moçambique desenhada por Eiffel. É um sítío a visitar. ilimitadamente. No ano passado a “Newsweek”, considerou-a como a mais bela de toda a África e a sétima numa lista mundial que compreende nove estações ferroviárias.
Hoje jantei na estação, num restaurante cosmopolita e improvável, o Kampfumo . Camarões fritos e uma Laurentina. Uhmm. Boas surpresas me tem reservado Maputo.
que ‘Bonn’ que Maputo está te dando tanto prozer. Realmente acredito ser um lugar a conhecer. Tenho mais vontade ainda depois de tudo que ouço de vocês todas, inclusive da Nadia. E … “A centenária estação dos Caminhos de Ferro de Moçambique desenhada por Eiffel. ” …uau… Poderoso esse gajo, hein? 😉 ;-P
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erros de digitação: “prazer” e não prozer
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Também eu adoro estações de caminhos-de-ferro. Conheci a de Maputo em 1988 e cheguei mesmo a trabalhar nela durante uns dias. Tratava-se de seleccionar os candidatos à Escola Ferroviária de Inhambane. A estação estava deserta pois os combóios não circulavam nessa época. Tinha-se posto a Escola a funcionar em I. esperançados de que o fim da guerra civil estava iminente e que então o sistema ferroviário seria essencial para o renascimento do país.
Não foi assim, infelizmente. A estação, apesar de deserta, encantou-me. Como eu gostaria de a ver cheia de gente!
Calculo que na escolha da Newsweek esteja incluída a estação de Milão. Maravilhosa, apesar de toda a carga que conserva.
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Obrigada por partilhar comigo essa sua experiência aqui em Maputo. Vou procurar o artigo da Newsweek pois penso que Milao nao está incluida.
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