Público – E se falássemos um pouco de bullying?.
Chocou a indiferença com que a Escola Luciano Cordeiro de Mirandela reagiu à morte de Leandro. Refugiando-se no silêncio quando estava em causa a morte de um dos seus, a escola estava a dizer que não era uma comunidade. Em Rio de Mouro, os sinais de alarme de um professor não foram ouvidos. Podemos argumentar à vontade que os casos eram mais complexos do que pareciam. Não nos podemos dar ao luxo de não voltar a ouvir. Isso seria tornar-nos parte da desumanização que torna possível a violência.